FRAGMENTOS DE UM DIÁRIO POR ESCREVER [I]
Eis que vem o tempo em que o corpo, sem pedir desculpa por ser o que é, ritmo primitivo e binário, adere publicamente à cançoneta fácil. Sem remorsos, repugna‑lhe a altivez juvenil do Eu, cuja vergonha apenas lembra a alma de um certo bibliotecário, o qual, um dia, lendo a revista cor‑de‑rosa das suas noites, se deixou surpreender pelo olhar feroz de um leitor diurno.
Etiquetas: PROSA
0 Leituras da Montr@:
Enviar um comentário
<< Home