CAVALO DE FOGO
Deixa‑me dormir com labaredas mil na língua solta.
Junto à tua boca: respirar, querer simplesmente
ouvir teu corpo mudar‑se
de um búzio novo: cais a sul deste sal preso
pela alegria de um cavalo de fogo desfilando
à chuva. E venha a luz depois: seremos dois
lado a lado, azul e céu, a dobrar o cabo da claridade.
Eurico de Carvalho
Poema publicado em Setembro de 2003
no jornal «O Tecto» de Vila do Conde
(Ano XV: N.º 42). Cf. página 2.
Etiquetas: POESIA
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