LENTAMENTE
Lento de começo, puro advérbio,
como milagre de um sol a pôr‑se
sem mar qualquer que o saiba, colhe
à flor um quase sémen,
e demora a haste
e obriga a glande, essa
pétala imensa…
(E suave dirás
de um perfume de abelha…)
Eurico de Carvalho
In Campo Alegre — Colectânea de Poemas,
Porto, 1986.
Etiquetas: POESIA
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