quarta-feira, 12 de julho de 2006

PORTO

(PORTO

— DESTE É QUE EU GOSTO:

O QUE CHEIRA A SAL E TRIPAS…

E NÃO A CHEIAS E MORTO!)


Porto

— conluio inevitável com porto…

Seja de saída seja de chegada

ou ainda cor de ramada


por este cálice aqui posto

com que rimo rápido o mosto

não se vá perder o gosto


da poesia:

sinfonia

de palavras dispostas

ao som de asas rasas

de mar e ar

— marear em sei lá de gaivotas!


Eurico de Carvalho

In JN, «Página da Juventude»: 2/III/85.

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