O ÚLTIMO POETA
as botas do poeta; este, desalinhado,
em roupão moral durante férias,
arquitecto de lareira acesa (disso
não se esquece) aquece
ao céu e à varanda de sua casa
excrementos de abutrezito. Que enquanto está azo
dá a que o poema termine a desapertar
dá a que o poema termine a desapertar
a braguilha. Não sem acaso, acontece
o jardim à frente estar.
Ano X, n.º 63,
Abril/2009, pág. 4.
Etiquetas: POESIA
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